Home | Livros | Companhia das Letras | O CLUBE DO BANGUE-BANGUE
CLIQUE PARA AMPLIAR

O CLUBE DO BANGUE-BANGUE

Greg Marinovich e João Silva
Tradução: Manoel Paulo Ferreira

Apresentação

Quatro fotógrafos que registraram os violentos conflitos entre as facções negras nos últimos anos de apartheid, na África do Sul, ficaram conhecidos como Clube do Bangue-Bangue. Dois deles contam a história do Clube e refletem sobre a ética que divide os repórteres entre a obstinação pela melhor foto e o desejo de interferir nos fatos.

Você pode gostar também de

Companhia das Letras

Uma janela em Copacabana

Luiz Alfredo Garcia-Roza

R$ 69,90

Companhia das Letras

Da dificuldade de ser cão

Roger Grenier

R$ 37,90

Indisponível

Cia das Letras

Contos e lendas da Europa Medieval

Gilles Massardier

R$ 64,90

Companhia das Letras

O olho mais azul (Nova edição)

Toni Morrison

R$ 71,91

Cia das Letras

A rainha Margot

Alexandre Dumas

R$ 49,90

Indisponível

Companhia das Letras

A onda que se ergueu no mar - Novíssimos mergulhos na Bossa Nova

Ruy Castro

R$ 89,90

Companhia das Letras

Querido poeta

Vinicius de Moraes

R$ 67,00

Indisponível

Companhia das Letras

Os gregos

Pierre Vidal-Naquet

R$ 67,90

Indisponível

Companhia das Letras

Manual do agricultor brasileiro

Carlos Augusto Taunay

R$ 64,90

Indisponível

Ficha Técnica

Título original: The bang bang club Páginas: 344 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.445 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 25/03/2003
ISBN: 978-85-3590-336-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Quatro fotógrafos que registraram os violentos conflitos entre as facções negras nos últimos anos de apartheid, na África do Sul, ficaram conhecidos como Clube do Bangue-Bangue. Dois deles contam a história do Clube e refletem sobre a ética que divide os repórteres entre a obstinação pela melhor foto e o desejo de interferir nos fatos.

O período compreendido entre a libertação de Nelson Mandela, em 1990, e sua eleição para presidente, em 94, foi um dos mais violentos da história da África do Sul. A euforia gerada pela libertação do líder negro foi acompanhada de uma intensa onda de terror.O governo branco sustentava que os distúrbios eram fruto da luta travada entre o CNA (Congresso Nacional Africano), de Mandela, e o Inkatha, partido separatista zulu. Anos depois, ficaria provado que os assassinatos eram planejados pelo governo a fim de abalar a sustentação do CNA e impedir a vitória do partido na primeira eleição em que brancos, negros e coloured votariam em igualdade de condições. Trabalhando para jornais do país e agências internacionais, os amigos Ken Oosterbroek, Kevin Carter, João Silva e Greg Marinovich fotografavam os conflitos na periferia de Joanesburgo. Os quatro ganharam um apelido de uma revista sul-africana: Clube do Bangue-Bangue - rótulo a que resistiram inicialmente, mas que terminaram por assumir.As fotos do Clube contribuíam para chamar a atenção do mundo para o que ocorria na África do Sul e receberam prêmios internacionais, como o Pulitzer. Mas os quatro fizeram, cada um a seu modo, uma descida aos infernos. Unidos pela terrível experiência de registrar os massacres, eles experienciaram um profundo dilema ético: quando se presencia um assassinato, é melhor socorrer a vítima ou fotografar? Dilacerados pela violência extrema e pela obstinação em obter a melhor foto, cumpriram trajetórias distintas, mas marcadas pela mesma dificuldade: lidar com a impossibilidade de registrar os acontecimentos e, ao mesmo tempo, ajudar as pessoas em perigo.Ken Oosterbroek morreu durante uma batalha na cidade-dormitório de Thokoza, em 1994. Kevin Carter suicidou-se aspirando a fumaça de seu carro. O sul-africano Greg Marinovich e o moçambicano João Silva sobreviveram, e refazem em O Clube do Bangue-Bangue uma história que permite entender os lances mais violentos de um combate selvagem e dá contornos tão humanos quanto dramáticos ao dia-a-dia de um correspondente de guerra.

Sobre o autor