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Alonso era um homem excêntrico: cultivava uma barba quilométrica e ainda abrigava nela uma colônia de homenzinhos. Apreciador de um bom papo e de companhia aprazível, ele se desespera quando acontece o pior - muito fogo e... era uma vez uma barba.
Alonso era um homem excêntrico: cultivava uma barba quilométrica e ainda abrigava nela uma colônia de homenzinhos. Apreciador de um bom papo e de companhia aprazível, ele se desespera quando acontece o pior - muito fogo e... era uma vez uma barba.
Tio Alonso tinha uma barba tão enorme que nela vivia um bocado de pessoinhas: "um veterinário e seu coelho, um doutor, um agricultor, uma freirinha gorducha, tinha até mesmo um ator!". Fã de um bom papinho, tio Alonso adorava companhia e não cortava a barba de jeito nenhum.
Tudo ia muito bem, até o dia em que aconteceu uma catástrofe: a barba do tio Alonso pegou fogo. Os bombeiros vieram e apagaram o incêndio a tempo, salvando aquela gente toda. Mas restava o grande problema: no mesmo lugar não poderiam mais morar, pois o fogo havia feito um belo estrago.
No final, não foi assim tão grave: os inquilinos do tio Alonso acabaram se mudando para o jardim, e o dono da ex-barba ficou feliz em recuperar sua pele macia. E todos continuaram se encontrando para manter a conversa em dia na hora do chá.
Com ilustrações de página inteira, coloridas e cheias de detalhes, a curiosa história do homem com a maior barba do mundo é narrada em versos rimados, recheados de humor.
Emma King-Farlow
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