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ABRIL DESPEDAÇADO

Ismail Kadaré
Tradução: Bernardo Joffily

Apresentação

Romance cujo enredo trágico é impulsionado pelo Kanun, código de honra que há séculos se transmite oralmente em regiões da Albânia. Determinando que o assassinato é um direito e um dever, o Kanun, minucioso e cruel, aprisiona famílias e aldeias inteiras num círculo vicioso de execuções.

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Ficha Técnica

Título original: Avril brisé (pocket) Páginas: 176 Formato: 12.50 X 18.00 cm Peso: 0.154 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 22/11/2007
ISBN: 978-85-3591-133-6 Selo: Companhia de Bolso Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Romance cujo enredo trágico é impulsionado pelo Kanun, código de honra que há séculos se transmite oralmente em regiões da Albânia. Determinando que o assassinato é um direito e um dever, o Kanun, minucioso e cruel, aprisiona famílias e aldeias inteiras num círculo vicioso de execuções.

O jovem montanhês Gjorg Berisha dá um tiro de fuzil e "toma o sangue" de Zef Kryeqyq. É a quadragésima quinta morte de uma vendeta iniciada setenta anos antes, quando um desconhecido foi vítima de um Kryeqyq depois de ser acolhido pelo clã dos Berisha. A matança entre as duas famílias é uma imposição do Kanun, código moral que há séculos é transmitido de boca em boca nas montanhas albanesas (assim como na região de Kossovo). Com rigor de antropólogo, Ismail Kadaré vai ao fundo dessa fantástica codificação do assassinato como direito e dever e extrai de lá toda a fúria das tragédias. Tão minucioso quanto cruel, o Kanun especifica os menores detalhes da vendeta: quem, como, onde e quando matar; a posição do cadáver; o anúncio da morte; o velório e o banquete fúnebre; o sepultamento da vítima; os prazos da vingança e as tréguas entre os clãs; as humilhações que devem ser impostas à família enquanto ela não "recuperar o sangue" que lhe foi tomado. O jovem Gjorg cumpre seu dever de cobrar dos Kryeqyq o sangue que eles devem aos Berisha, e os Kryeqyq têm agora o direito de recuperar o sangue que lhes foi tomado, matando Gjorg dentro de 28 dias. É o Kanun - esse círculo vicioso de execuções - que impulsiona o enredo de Abril despedaçado.

Sobre o autor