Home | Livros | Companhia das Letras | DON GIOVANNI OU O DISSOLUTO ABSOLVIDO
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

DON GIOVANNI OU O DISSOLUTO ABSOLVIDO

José Saramago

R$ 59,90

/ À vista

Apresentação

Nesta peça de teatro, José Saramago reconta a história do conquistador Don Juan. Baseado na versão de Mozart, o Don Giovanni do escritor português não tem medo de seus atos, pois, para ele, o ser humano é acima de tudo livre, mesmo que seja para pecar.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Don Giovanni ou o dissoluto absolvido

José Saramago

R$ 59,90

Companhia das Letras

In Nomine Dei

José Saramago

R$ 69,90

Companhia das Letras

Objecto quase

José Saramago

R$ 64,90

Preço total de

R$ 194,70

Adicionar ao carrinho

Você pode gostar também de

Companhia das Letras

Objecto quase

José Saramago

R$ 64,90

Indisponível

Companhia das Letras

O conto da ilha desconhecida

José Saramago

R$ 69,90

Companhia das Letras

As pequenas memórias

José Saramago

R$ 64,90

Indisponível

Companhia das Letras

A jangada de pedra

José Saramago

R$ 84,90

Companhia das Letras

A bagagem do viajante

José Saramago

R$ 74,90

Indisponível

Companhia das Letras

Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas

José Saramago

R$ 59,90

Companhia das Letras

O ano de 1993

José Saramago

R$ 54,90

Indisponível

Companhia das Letras

História do cerco de Lisboa

José Saramago

R$ 89,90

Indisponível

Companhia das Letras

Claraboia (Nova edição)

José Saramago

R$ 84,90

Companhia das Letras

Que farei com este livro?

José Saramago

R$ 69,90

Indisponível

Companhia das Letras

A caverna (Nova edição)

José Saramago

R$ 84,90

Ficha Técnica

Páginas: 128 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.19 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 29/03/2005
ISBN: 978-85-3590-624-0 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Nesta peça de teatro, José Saramago reconta a história do conquistador Don Juan. Baseado na versão de Mozart, o Don Giovanni do escritor português não tem medo de seus atos, pois, para ele, o ser humano é acima de tudo livre, mesmo que seja para pecar.

Em Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, José Saramago retorna ao teatro, gênero que não revisitava desde In Nomine Dei, de 1993. E essa volta acontece em grande estilo, já que o escritor português decidiu recontar a seu modo um dos mais importantes e conhecidos enredos da história da literatura, o de Don Juan, o implacável sedutor. Trata-se de um personagem presente na obra de inúmeros autores, como Tirso de Molina, Molière, Hoffman, Byron e Pushkin. O texto é a base para o libreto de uma ópera do italiano Azio Corghi, montada no Teatro alla Scala, em Milão. A referência direta de Saramago é o Don Giovanni ou O dissoluto punido, de Mozart, que estreou em Praga em 1787, com regência do próprio compositor.
A principal modificação inserida por Saramago no enredo é o desfecho, como indica a troca de "punido" por "absolvido" no título da obra. De modo semelhante à versão tradicional, também aqui a estátua do Comendador, que fora morto por Don Giovanni, deixa o cemitério e aparece para jantar na casa do mulherengo em busca de reparação da honra ofendida da filha, Dona Ana. Só que desta vez suas tentativas de vingança não funcionam como ele esperava. Dona Elvira, uma das 2065 mulheres da lista de conquistas de Don Giovanni, ainda ensaia outro artifício para apanhá-lo depois de ver suas tentativas de reaproximação falharem. O truque, contudo, também não atinge o resultado planejado.
Nesta peça, Saramago continua seu projeto literário de desestabilizar lugares-comuns e mostrar que nem tudo é o que parece ser. Nela, o seu alvo mais evidente é o da noção de pecado - ou melhor, dos atos humanos considerados pecaminosos. É por isso que o protagonista afirma: "A terra é toda ela um sepulcrário, é mais a gente que se encontra debaixo do chão que aquela que em cima dele ainda se agita, trabalha, come, dorme e fornica. Parece que os anos que viveste não te ensinaram muito, estátua. A morte dos malvados não é para o inferno que se abre, mas para a impunidade. Ninguém poderá ferir-te nem ofender-te se já estás morto".
A edição tem posfácio de Graziella Seminara.

Sobre o autor

Prêmios