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CARNAVAL NO FOGO

Ruy Castro

Apresentação

A apaixonada crônica de Ruy Castro retrata o Rio de Janeiro como um palco de perigos e prazeres - desde 1502, quando Américo Vespúcio lhe deu o nome que a consagrou internacionalmente. O autor faz um misto de narrativa, ensaio, história e conversa fiada sobre uma cidade com excitante vocação para o épico - e para transformar o épico em samba.

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Ficha Técnica

Páginas: 256 Formato: 13.00 X 19.00 cm Peso: 0.365 kg Acabamento: Livro capa dura Lançamento: 04/09/2003
ISBN: 978-85-3590-366-9 Selo: Companhia das Letras Ilustração: Filipe Jardim

SOBRE O LIVRO

A apaixonada crônica de Ruy Castro retrata o Rio de Janeiro como um palco de perigos e prazeres - desde 1502, quando Américo Vespúcio lhe deu o nome que a consagrou internacionalmente. O autor faz um misto de narrativa, ensaio, história e conversa fiada sobre uma cidade com excitante vocação para o épico - e para transformar o épico em samba.

Carnaval no fogo não é um livro sobre Carnaval. Sua ação se passa em todas as épocas do ano e em todos os quinhentos anos da agitada história do Rio - da primeira índia tupinambá que namorou um pirata francês aos réveillons de Copacabana. Ruy Castro compõe um vibrante retrato do Rio de hoje, cheio de viagens ao passado, para revelar que, mesmo nos períodos de calmaria, havia sempre uma excitação no ar - um permanente "Carnaval no fogo".
Quem se lembra que, na Belle Époque carioca, de 1890 a 1914, quando poetas de colarinho duro flertavam com senhoritas de anquinhas na porta da Colombo, eclodiram revoltas que quase destruíram a cidade? E quem diria que as calçadas com desenho de ondas em Copacabana, famosas pela sensualidade, foram batizadas com o sangue dos "18 do Forte" enquanto a poucos metros se construía o Copacabana Palace? E quem acredita que, mais de cem anos antes das garotas de Ipanema, já havia as garotas da rua do Ouvidor - as primeiras brasileiras que saíram à rua e aprenderam tudo com as francesas?
O Rio de Janeiro de Carnaval no fogo é o Rio dos antropófagos que encantaram os intelectuais europeus, dos escravos que se vestiam como os senhores, dos fotógrafos pioneiros que o clicaram como se estivessem num avião - setenta anos antes de o avião existir -, da loura Nair de Teffé e da mulata Chiquinha Gonzaga, que, juntas, abalaram as estruturas. É também o Rio em que os salões se prolongaram nos botequins, em que um cafezinho tomado em pé na avenida Rio Branco podia alterar a cotação mundial do produto e em que o povo, habituado à própria pele, passou a desfilar quase nu pelas praias e até pelos restaurantes. É ainda o Rio das asas-deltas, do Fla-Flu entre os traficantes e a polícia, do bolinho de aipim e do indestrutível bom humor.
Carnaval no fogo é a história dessa fascinante superação do povo carioca - até hoje.

Sobre o autor