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FLORES AZUIS

Carola Saavedra

Apresentação

Um homem recém-separado abre uma carta de amor destinada ao antigo morador de seu apartamento. Essa violação de correspondência desencadeia uma trama de enganos e amores cruzados que vira sua vida de pernas para o ar e coloca o leitor como cúmplice na construção de destinos possíveis.

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Ficha Técnica

Título original: Flores azuis Páginas: 168 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.248 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 15/09/2008
ISBN: 978-85-3591-304-0 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Um homem recém-separado abre uma carta de amor destinada ao antigo morador de seu apartamento. Essa violação de correspondência desencadeia uma trama de enganos e amores cruzados que vira sua vida de pernas para o ar e coloca o leitor como cúmplice na construção de destinos possíveis.

No apartamento para onde se mudou depois de se separar da mulher e da filhinha de três anos, um homem recebe uma carta destinada ao antigo morador e não resiste ao impulso de abri-la. É uma carta de amor, escrita por uma mulher e assinada simplesmente com a inicial "A". Também separada, a autora da carta repassa, inconformada, as últimas horas de seu relacionamento amoroso com o destinatário.
Novas cartas chegam diariamente, sempre revisitando o dia da separação e acrescentando detalhes cada vez mais perversos aos acontecimentos. O homem que as recebe não apenas sucumbe ao desejo de lê-las como passa a viver em função disso, o que acaba por desestabilizar a sua relação com o trabalho, com a ex-mulher, com a filha e com a atual namorada, todas elas mulheres que ele não compreende e pelas quais se sente acuado.
Desse extravio de correspondência, que talvez não seja tão acidental como parece à primeira vista, constrói-se aos poucos uma trama virtual que funde as trajetórias da misteriosa "A" e do perplexo protagonista.
Alternando as cartas com o relato em terceira pessoa do cotidiano e da perturbação mental do homem que as lê, Flores azuis pode ser visto como uma atualização crítica do gênero do romance epistolar. Seu desfecho inesperado e vertiginoso instiga o leitor a construir novos nexos e imaginar toda uma outra história oculta.
Com uma prosa refinada e uma construção engenhosa, que valoriza ao extremo as potencialidades do não-dito, a jovem autora Carola Saavedra confirma o talento revelado em seu romance anterior, Toda terça.

Sobre o autor

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