Nosso tempo é finito, jamais conseguiremos alcançar a perfeição, e a vida oferece distrações demais para quem deseja se manter focado e produtivo. Então, como aceitar nossas limitações? Como evitar a ilusão de que a vida só começa para valer quando damos conta de tudo? Oliver Burkeman não acredita em fórmulas mágicas. Se no best-seller internacional Quatro mil semanas ele procura realinhar nossa relação com o tempo, neste livro o jornalista britânico rejeita a premissa de que a vida pode ser controlada. Em sua visão, a melhor forma de viver reside em abandonar a fantasia da superprodutividade e deixar de lado o anseio de estar antenado com tudo. Sempre haverá tarefas demais e tempo de menos para fazê-las.
Com referências extraídas da filosofia, da religião, da literatura e da psicologia, Oliver Burkeman apresenta, em breves capítulos, a perfeita combinação entre ferramentas práticas e reflexões lúcidas desprovidas de dogmas sobre a condição humana. O resultado é um livro divertido e profundo, que pode ser lido como uma espécie de "retiro da mente" ao longo de quatro semanas -- ou devorado de uma vez só. Encarar a finitude, ser capaz de tomar decisões ousadas e imperfeitas, deixar de impor obstáculos a nós mesmos para permitir que as coisas aconteçam e, finalmente, aprender a viver o presente -- e não em função de um futuro idealizado -- são os pilares fundamentais do pensamento de Burkeman. Afinal, uma vida mais significativa começa de onde realmente estamos, não pela fantasia de onde gostaríamos de estar.
"Um guia prático para a transformação pessoal que ajuda a evitar o fascínio pela ocupação frenética e a encontrar uma alegria libertadora nas limitações da vida." -- Cal Newport, autor de Trabalho focado e Minimalismo digital
"Com uma sabedoria contraintuitiva, Burkeman mostra que não há problema em fazer menos, deixar algumas metas de lado e aceitar imperfeições." -- Daniel H. Pink, autor de Quando e O poder de se arrepender
"Repleto de conhecimento e conforto." -- Chris van Tulleken, autor de Gente ultraprocessada
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