Coroada aos dezoito anos, Vitória governou de 1837 a 1901. Com base numa infinidade de cartas e no extenso diário que ela escreveu, a autora retrata uma soberana passional, impulsiva, distante do significado que ainda hoje se dá ao adjetivo "vitoriano".
Coroada aos dezoito anos, Vitória governou de 1837 a 1901. Com base numa infinidade de cartas e no extenso diário que ela escreveu, a autora retrata uma soberana passional, impulsiva, distante do significado que ainda hoje se dá ao adjetivo "vitoriano".
"Retrato da rainha como moça triste, esposa satisfeita, soberana triunfante, mãe castradora, viúva lastimosa, velha dama misantropa e avó da Europa": o subtítulo dessa biografia já anuncia que a rainha Vitória não correspondia bem à severidade de sua imagem pública, nem ao que ainda hoje se associa à "era vitoriana". Coroada aos dezoito anos, essa rainha impulsiva governou entre 1837 e 1901 e deu à Grã-Bretanha seu reinado mais longo e estável. O trabalho da historiadora Anka Muhlstein, fartamente documentado com fotografias e trechos do diário e da correspondência pessoal de Vitória, mostra que só quando a intensidade dos sentimentos vem à luz é possível entender plenamente a soberana rigorosa que detestava hipocrisias.