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AS INICIAIS

Bernardo Carvalho

Apresentação

Durante um jantar, um homem recebe uma caixinha de madeira com quatro iniciais entalhadas na tampa, como um código, e daí em diante passa a viver a obsessão de decifrá-las. Romance em que a tensão se cria sobretudo pela oralidade culta do narrador e pela estranha congruência das situações narradas.

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Ficha Técnica

Título original: As iniciais Páginas: 136 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.205 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 16/09/1999
ISBN: 978-85-7164-930-9 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Durante um jantar, um homem recebe uma caixinha de madeira com quatro iniciais entalhadas na tampa, como um código, e daí em diante passa a viver a obsessão de decifrá-las. Romance em que a tensão se cria sobretudo pela oralidade culta do narrador e pela estranha congruência das situações narradas.

Durante um jantar, um homem recebe uma caixinha de madeira com quatro iniciais entalhadas na tampa, como um código, e daí em diante passa a viver a obsessão de decifrá-las. Romance em que a tensão se cria sobretudo pela oralidade culta do narrador e pela estranha congruência das situações narradas.

Doze pessoas que sofreram (ou estão para sofrer) uma experiência muito próxima da morte se reúnem para jantar no antigo mosteiro abandonado de uma ilha, durante as férias de verão. Ao longo da noite cada um conta a sua história. A certa altura, o narrador recebe de outro convidado uma caixinha de madeira com quatro letras entalhadas na tampa, como um código, e dali em diante passa a viver a obsessão de decifrá-las.
Dez anos depois, do outro lado do Atlântico, durante um almoço na sede de uma fazenda, ele encontra um misterioso pintor ali exilado para se recuperar de uma crise psíquica. Esse homem, em quem ele supõe reconhecer um dos convidados do jantar no mosteiro, teria a chave do significado das iniciais. Ao tentar descobrir se o pintor é de fato quem ele imagina, o narrador se vê enredado num jogo labiríntico de identidades, no qual a própria realidade do mundo que o cerca será posta à prova.
Narrada em primeira pessoa por um escritor que é também jornalista, essa história ganha desde o início um ritmo intenso, o que se deve em parte à estranha congruência das situações descritas. Elas têm a verossimilhança do que chamamos de inacreditável na vida real (por oposição à vida representada literariamente) e com isso abrem no leitor uma curiosidade irresistível sobre os efeitos que produziram. Lemos essa história pelo mais simples dos motivos: o desejo de saber o que aconteceu. Com sua oralidade culta, o narrador dissemina pelo texto traços de personalidade e estados de espírito. Sou ingênuo, ele nos diz, sou crédulo, não vejo o óbvio, me espanto com o mundo, me sinto desamparado, fico perplexo, não sei como agir. Mas ele diz também: não tenho mais ilusões. (Embora conte com a escrita para pôr um ponto final no tempo que passou.)