CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

FLORES

Afonso Cruz

R$ 74,90

/ À vista

Apresentação

Uma história inquietante sobre o amor, a memória e o que resta de nós quando perdemos nossas lembranças.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Flores

Afonso Cruz

R$ 74,90

Companhia das Letras

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios

Marçal Aquino

R$ 74,90

Companhia das Letras

Latim em pó

Caetano W. Galindo

R$ 59,90

Preço total de

R$ 209,70

Adicionar ao carrinho

Você pode gostar também de

Alfaguara

Jesus Cristo bebia cerveja

Afonso Cruz

R$ 74,90

Indisponível

Companhia das Letras

Princípio de Karenina

Afonso Cruz

R$ 69,90

Companhia das Letras

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios

Marçal Aquino

R$ 74,90

Companhia das Letras

A nervura do real II

Marilena Chaui

R$ 119,90

Companhia das Letras

O último gozo do mundo

Bernardo Carvalho

R$ 64,90

Companhia das Letras

Biografia involuntária dos amantes

João Tordo

R$ 89,90

Alfaguara

O rei de havana

Pedro Juan Gutiérrez

R$ 69,90

Alfaguara

Relatos de um gato viajante

Hiro Arikawa

R$ 69,90

Alfaguara

Marrom e Amarelo

Paulo Scott

R$ 64,90

Ficha Técnica

Páginas: 272 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.338 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 09/05/2016
ISBN: 978-85-3592-725-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Uma história inquietante sobre o amor, a memória e o que resta de nós quando perdemos nossas lembranças.

"Tenho de agradecer-te, pai, o modo como sorrias quando eu chegava a casa e te abraçava, confuso pela tua presença breve, delicada, como uma brisa. Se um dia vier a acreditar em Deus, não quero relâmpagos e trovões, quero um sorriso delicado como aquele que aparecia no teu rosto." Flores começa com uma perda, a perda do pai. E é a partir daí que o narrador, um jornalista que vive com a filha e a mulher numa relação cheia de incômodos, passa a notar seus vizinhos e a conviver com o senhor Ulme. Ulme sofre além da conta com as notícias que lê nos jornais e com todas as tragédias humanas às quais assiste. Certo dia percebe não se lembrar de seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de já ter visto uma mulher nua. Seu vizinho, talvez por ainda recordar bem do encanto do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se distanciava dele -, decide ajudar o senhor a escrever sua história e a recuperar as lembranças perdidas. Ele visita a aldeia alentejana esquecida no tempo e vai aos poucos remontando a identidade de Manuel Ulme, homem que, pelos relatos, parece ter oscilado entre um bom samaritano e um perverso entregue aos prazeres da paixão. O contraste fica cada vez mais claro: enquanto um homem não tem passado e não se lembra do amor, o outro sofre com o presente e com a consciência da rotina que a cada dia destrói sua relação, quando um beijo já perdeu todo o encanto e se tornou tão banal quanto arrumar a cama. Construído em capítulos curtos e com uma voz originalíssima, o romance de Afonso Cruz comove ao falar da memória, do que é o amor e das tragédias que acabam por virar banalidades.

Sobre o autor