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Mauricio Santana Dias apresenta “Bambino a Roma”, novo livro de Chico Buarque: “Trata-se de um duplo retorno ao passado”
O consagrado tradutor e professor fala sobre o novo romance de Chico, que mistura ficção às memórias da infância do autor
Foto: Renato Parada
Na noite de ontem, dia 30 de novembro, a Associação Paulista de Críticos de Arte divulgou os vencedores do Prêmio APCA 2016. Nas categorias de Literatura, Elvira Vigna foi a grande vencedora com o romance Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, lançado neste ano pela Companhia das Letras. Uma das principais autoras brasileiras da atualidade, no livro Elvira apresenta um poderoso jogo literário de traições e insinuações, uma história sobre relacionamentos, poder, mentiras e imaginação protagonizado por uma mulher que ouve de um desconhecido suas histórias sobre seus encontros com prostitutas.
Entre os vencedores do APCA também está Trópicos utópicos, do economista Eduardo Giannetti, na categoria Ensaio. No livro, por meio de aforismos, o autor reflete sobre ciência, tecnologia e crescimento econômico para falar da identidade brasileira. Já na categoria Infantil/Juvenil, Zeca Baleiro levou o prêmio com Quem tem medo de Curupira?, lançado também neste ano pela Companhia das Letrinhas. Ilustrado por Raul Aguiar, o livro é um "musical escrito" em que personagens do folclore brasileiro deixam a mata e vão para a cidade para voltar ao imaginário de crianças e adultos.
Em Poesia, Armando Freitas Filhos foi premiado com Rol, sua coletânea de poemas mais recentes. Freitas Filho foi um dos destaques da Flip 2016, em que falou sobre seu trabalho e sua amizade com Ana Cristina Cesar, homenageada da edição. A poesia também foi contemplada com o prêmio de melhor tradução. Regina Przybycien ganhou o APCA pela tradução de Um amor feliz, segundo livro de Wislawa Szymborska, Nobel de Literatura de 1996, lançado pela Companhia das Letras, um dos grandes lançamentos de poesia que tivemos neste ano.
Já em Artes Visuais, a jornalista Dorrit Harazim ganhou o prêmio pelo livro O instante certo. Na obra, Dorrit seleciona as fotografias mais icônicas da história para contar ao que há por trás das imagens, não se concentrando apenas nos aspectos técnicos, mas também oferecendo um olhar profundo e sensível das histórias dessas fotografias.
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