![](https://cdl-static.s3-sa-east-1.amazonaws.com/blog/artigo/3491/thumbnail/mulheres-revolucionarias-no-brasil.png)
Mulheres revolucionárias no Brasil
"Extraordinárias" será lançado pela Editora Seguinte em outubro.
Em 2024, a Companhia das Letras celebra o Mês da Mulher destacando autoras de nosso catálogo e suas obras. São títulos que dialogam com a história de luta, conquistas e desafios das mulheres, além de celebrarem a diversidade.
Abaixo, você confere cinco autoras essenciais e suas obras para conhecer neste ano:
Nasceu no interior de Goiás, em 1991. Jornalista pela UnB, é autora da novela seriada Pequenas esposas, e de dois romances publicados pela Editora Alfaguara:
Duas narrativas se entrelaçam para compor um retrato do interior do Brasil e pensar até onde é possível esconder um segredo de família. Livro finalista do prêmio Candango.
Em seu segundo romance, a autora explora os limites da maternidade, da escolha feminina e da expectativa social.
Nasceu em 1976, em Seul. Leciona literatura e língua russa e estudos de ficção científica na Universidade Yonsei e traduz obras literárias modernas do russo e do polonês para o coreano. Coelho maldito é sua primeira obra publicada no Brasil.
Os contos presentes neste livro finalista do International Booker Prize transitam entre realismo mágico, folclore, horror, ficção científica e fantasia, partindo de elementos insólitos para narrar histórias assombrosas que tocam em temas profundamente reais. A coletânea é a primeira obra de Bora Chung, uma das mais notáveis escritoras sul-coreanas da atualidade, publicada fora da Coreia.
Tradução de Hyo Jeong Sung.
Premiada escritora anglo-nigeriana, é professora de escrita criativa na Universidade de Brunel, em Londres, e vice-presidente da Royal Society of Literature. Pela Companhia, publicou três livros:
Em um ambiente opressor, as vozes de Garota, mulher, outras formam um coro e levantam reflexões poderosas sobre o machismo, o racismo e a estrutura da sociedade. Vencedor do Booker Prize em 2019.
Um relato franco e comovente sobre a própria trajetória e a importância da persistência.
Um livro inventivo, sofisticado e bem-humorado sobre identidades paralelas, estigmas sociais e o medo de encarar a verdade. Aos 74 anos, Barry finalmente decide divorciar-se de Carmel para viver com seu verdadeiro grande amor -- mas isso significa colocar em risco tudo o que conquistou.
Nasceu em 1982 na Bahia. Doutora em Letras, é autora do livro de poemas Macala, da peça Joanna Mina e de novelas escritas com a assinatura Ruth Ducaso. Pela Alfaguara, publicou Mata Doce.
No primeiro romance que assina com o próprio nome, Luciany Aparecida narra, com uma prosa lírica e de força singular, os trágicos acontecimentos que cercam um pequeno vilarejo rural no interior da Bahia. Mata Doce é um romance épico, delicado e poderoso, que entrelaça passado e presente em uma obra majestosa, e desde já um marco da literatura brasileira contemporânea.
Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1975. Jornalista e doutora em estudos de literatura, é professora e coordenadora da especialização em escrita da Universidade de Fortaleza (Unifor). É autora de mais de vinte livros, dentre eles:
Desenvolvido na oficina de Gabriel García Márquez, o romance de Socorro Acioli conta a história de um jovem que descobre possuir o fantástico dom de ouvir as preces das mulheres para santo Antônio.
Primeiro romance de Socorro Acioli após A cabeça do santo, Oração para desaparecer conta a história de uma mulher que, sem lembrança nenhuma de seu passado, precisa reconstruir a vida em um lugar completamente desconhecido, apenas com a língua portuguesa como porto seguro.
Primeiro volume da série Anabela em Quatro Atos, em que cada livro se passa num grande teatro brasileiro diferente. Na história, Anabela terá que descobrir o mistério por trás da bailarina translúcida que vaga pelo Theatro José de Alencar, em Fortaleza.
"Extraordinárias" será lançado pela Editora Seguinte em outubro.
Se faltam na sua estante obras sobre mulheres falando sobre outras mulheres, aqui vai uma lista de 10 livros.
Leia um trecho de "Crítica e tradução", de Ana Cristina Cesar.