Parassocial: a conexão que sentimos com personagens que amamos
Sabe aquele personagem que pode existir só na imaginação, mas que desperta em você uma conexão inexplicável? Como se vocês se conhecessem? Fizemos uma lista de personagens asssim:
O famoso personagem verde que odeia o Natal está de volta. Depois da conhecida interpretação de Jim Carrey na adaptação para o cinema de Como o Grinch roubou o Natal, escrito por Dr. Seuss, em 1957, agora é a vez da história ser contada em animação, feita pela produtora Illumination Entertainment, a mesma responsável pela trilogia Meu malvado favorito.

Foto Divulgação
Este novo Grinch, que estreou no dia 8 de novembro nos cinemas brasileiros, continua verde e muito ranzinza. Sua aversão pelo clima natalino continua a mesma. Mas tem muito mais novidades aos espectadores. Primeiro porque o filme conta com forte participação de Cindy Lou, garotinha de dois anos e meio que tem uma ligeira aparição no livro, e humaniza a figura rabugenta do protagonista.

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Ela rouba a cena no novo filme, com todo um universo que cria uma personalidade própria à personagem. Outro ponto forte do filme é o momento em que o passado de Grinch é revelado, mostrando seus motivos para odiar o Natal. Apesar de um tanto romantizado – assim como a realidade da pequena Cindy Lou também é –, esse é o momento em que o protagonista é mais humanizado, o que gera certa simpatia com o espectador.
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A interpretação chama a atenção. Se em inglês o famoso Grinch ganha a voz de Benedict Cumberbatch, com narração de Pharrell Williams, na versão brasileira, podemos conferir o ator Lázaro Ramos cumprindo esse papel. Já a narração fica por conta de Cláudio Galvan. É numa tradução que preserva as canções, mas adapta muito as falas e os diálogos que podemos ouvir expressões bastante abrasileiradas, como “picar a mula”, “oxente” e “guria”.
Algumas falas rimadas do livro, traduzido para o português por Bruna Beber, também permanecem no filme. É o caso de: "Ou porque seus sapatos eram muito apertados. / Porém, acho que a principal explicação / é que ele não tinha um bom coração". Ou quando a criatura toma a decisão de roubar o Natal: "Então ele teve uma ideia! / Uma péssima ideia! / O Grinch / teve uma ótima péssima ideia!".

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Como o Grinch roubou o Natal é uma das mais famosas obras de Dr. Seuss, que chegou a receber o Prêmio Pulitzer em 1984 pela sua contribuição para a literatura infantil. O próprio escritor e ilustrador chegou admitir, em entrevista à revista Redbook, em 1957 (ano do lançamento do livro), que o personagem foi criado justamente para recuperar os bons sentimentos em relação ao período natalino. Dr. Seuss sempre buscava escrever histórias que levassem as crianças à libertação. Tornou-se uma referência nos Estados Unidos e também no mundo. Grinch é uma de suas criações, que repercute até hoje seu legado.

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