ERRATA: "Trincheira tropical", de Ruy Castro
Errata no livro "Trincheira tropical", de Ruy Castro, que narra a Segunda Guerra Mundial no Rio
João do Rio – pseudônimo de Paulo Barreto – será o homenageado da 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), evento que acontece entre os dias 9 e 13 de outubro de 2024.
Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1881. Capital do império que passou a ser capital da República a partir de 1889, a cidade do Rio de Janeiro foi a principal personagem das crônicas jornalísticas deste autor genial – que usou seus textos como uma janela através da qual contemplava as glórias e misérias do Brasil republicano.
Trabalhando na imprensa desde os 16 anos, João do Rio foi o primeiro jornalista brasileiro a ter o senso da reportagem moderna. Foi ainda o segundo ocupante da cadeira de número 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Guimarães Passos.
Em A alma encantadora das ruas, reunião de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907, ele percorre as ruas do Rio de Janeiro para reter uma cidade que vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa capital federal.
João do Rio também é objeto e personagem em outros livros publicados pela Companhia das Letras. Nos livros de Ruy Castro, Metrópole à beira-mar e As vozes da metrópole, aparece como protagonista e testemunha do Rio dos anos 1920, em ebulição. Já em Modernidade em preto e branco, de Rafael Cardoso, o cronista é chave fundamental para entender este movimento fora das terras paulistas.
Na lista abaixo, confira estas quatro obras, que apresentam e destacam o legado e o mundo em que viveu este personagem ímpar da literatura brasileira:
O "irmão" carioca de Baudelaire flana pelas ruas do Rio e mostra cenas da Belle Époque à brasileira: o contraste entre o glamour dos salões da sociedade e a brutal marginalização da "plebe ignara".
Uma reconstituição histórica dos anos loucos cariocas, entrelaçando eventos políticos e culturais à trajetória dos personagens, — os lembrados e os esquecidos —, que fizeram e mudaram a história.
Esta saborosa seleção de frases, provocações, poemas e textos de ficção e reportagem joga luz sobre a produção literária, poética e jornalística dos escritores que foram protagonistas e testemunhas dos anos loucos cariocas.
Geralmente entendido como um movimento de elite, o modernismo brasileiro ganha uma releitura radical passando por diversas classes sociais e áreas geográficas, incluindo as primeiras favelas, a reinvenção do carnaval e a mudança de posições do jornalismo.
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