18 frases de Manoel de Barros para celebrar sua poesia
Confira trechos de obras do poeta das infâncias, que deixou um legado de quatro livros infantis e outros 14 para crianças de 0 a 100 anos, publicados pelos selos da Companhia das Letras
O recém-lançado Cada coisa, de Eucanaã Ferraz, foi tema do blog de Bruno Molinero, Era outra vez, da Folha de S.Paulo, que trouxe uma entrevista com o poeta sobre a obra que reúne um inventário poético de coisas, como um pequeno museu do século 20, a ser experienciado numa classificação livre – é que adultos também podem apreciar a leitura.
Na entrevista, o jornalista conversa com o autor sobre os objetos clássicos que fazem referência a um tempo passado, uma memória anterior às tecnologias digitais que hoje “tomam conta” dos cotidianos infantis. Também evoca assuntos curiosos e de grande debate, a respeito dos propósitos da poesia – ela deve ensinar algo? A complexidade deve ser reduzida para as crianças? A literatura infantil tem menor prestígio?
As respostas do poeta são provocadoras. “O livro não tem que mostrar como se comportar, respeitar os mais velhos, escovar os dentes. O poema é uma experiência estética. Ninguém faz isso com os adultos, certo? Os poemas de Drummond não ensinam nada. Os do Bandeira não ensinam nada. São experiências com a palavra e com a forma. Por que então a poesia para crianças precisa ensinar a reciclar o lixo ou a conviver com a diversidade racial? O poema não tem que ensinar nada. O leitor precisa aprender essas coisas em outro lugar.”
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
Confira trechos de obras do poeta das infâncias, que deixou um legado de quatro livros infantis e outros 14 para crianças de 0 a 100 anos, publicados pelos selos da Companhia das Letras
Apresentamos 10 razões que explicam por que as livrarias são lugares tão incríveis e que vão te convencer a participar da nossa campanha de fim de ano “Todas as histórias cabem aqui”
Novo livro do premiadíssimo artista paulistano Alexandre Rampazo nos relembra que a infância é lugar da curiosidade – e isso afeta também os adultos