
É 'Bateção': canoa, memória e rio na obra de Josias Marinho
O autor fala sobre seu novo livro, inspirado em memórias de sua mãe, que evoca os sentidos da vida que flui - e frui - no rio Guaporé, em Rondônia
A menina mora “com a floresta, bem dentro dela”, em uma aldeia que fica perto de um rio. Certo dia virou japinim, uma ave sabida, que imita o som de todos os pássaros da mata, e passou a acompanhar tudo de longe. Agora, do alto das árvores, pode observar sua mãe varrendo a casa, seu povo na lida diária, as crianças brincando juntas... Na prosa poética de Ana Miranda, autora também das ilustrações do livro Menina japinim, o falar da personagem, meio gente, meio pássaro, ecoa muitas vezes como os sons das aves, das águas e das árvores. Quer conhecer um pouco? Ouça abaixo um trechinho da obra, que traz o falar das crianças indígenas, na voz da narradora de histórias Penélope Martins.
O autor fala sobre seu novo livro, inspirado em memórias de sua mãe, que evoca os sentidos da vida que flui - e frui - no rio Guaporé, em Rondônia
Selecionamos frases de autores que também são ilustradores nos convidando a pensar sobre o processo de elaboração do livro ilustrado e seus sentidos. Confira:
Entre a exaustão e o medo de traumatizar os filhos, as mães tentam equilibrar muitos pratos e tiram energia de onde não têm, ultrapassando seus próprios limites. Mas será que precisa ser assim?