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DA DIFICULDADE DE SER CÃO

Roger Grenier
Tradução: Lucia Maria Goulart Jahn

Apresentação

Com sua escrita refinada e amavelmente irônica, Grenier conta histórias de cães - reais ou lendários, cínicos, espertos, sábios, amorosos - e tematiza a literatura que inspiraram, enquanto desvenda um mundo de idéias e afetos gestados na melhor tradição humanista.

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Ficha Técnica

Título original: Les larmes d' ulysse Páginas: 144 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.212 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 19/03/2002
ISBN: 978-85-3590-222-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Com sua escrita refinada e amavelmente irônica, Grenier conta histórias de cães - reais ou lendários, cínicos, espertos, sábios, amorosos - e tematiza a literatura que inspiraram, enquanto desvenda um mundo de idéias e afetos gestados na melhor tradição humanista.

O escritor francês Roger Grenier, nascido em 1919, dá o tom deste livro ao contar um episódio da Odisséia: quando Ulisses, depois do longo exílio, volta a Ítaca disfarçado de mendigo, é reconhecido apenas por Argos, seu cachorro, já bem velho, sem forças para fazer mais do que abanar o rabo ao reencontrar o dono. Ulisses então chora, e as lágrimas provocadas pela saudação de Argos dão a medida da cumplicidade que parece possível apenas entre cães e homens. Nem mesmo Posêidon, com sua fúria e poder, havia conseguido fazê-lo chorar.Composto de quarenta pequenas histórias, Da dificuldade de ser cão foi escrito em grande parte como homenagem a um cachorro de nome Ulisses - companheiro de Roger Grenier por muitos anos -, que faz diversas aparições ao longo do livro. Cães de várias raças e índoles - o buldogue de Maeterlinck, os chow-chows de Freud, o cachorro neurastênico de André Gide, o mestiço de Thomas Mann, os muitos cães de Picasso - estão no centro dos relatos e mostram por que, de todas as criaturas, o cachorro foi o escolhido pelo homem como o receptáculo de seu amor puro.Grenier, entretanto, não se restringe a contar histórias de cães - reais ou lendários, cínicos, espertos, sábios, amorosos. Tematiza igualmente não apenas a literatura que inspiraram, mas também as pessoas, enfocando-as pelo prisma da simpatia que têm ou não por cães, procurando captar a singularidade de cada figura humana através da relação com o animal. Propõe, enfim, uma reunião amável com artistas e intelectuais de diferentes momentos históricos, monta um jogo bem-humorado em que histórias de cachorros (e às vezes de outros bichos) desvendam um mundo de idéias e afetos gestados no bojo do melhor humanismo.

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