
Como lidar com a birra das crianças - e segurar as nossas emoções
Sentir frustração pode provocar nas crianças uma erupção de emoções difíceis de controlar. Mas calma: faz parte do crescimento
Entrevistamos o escritor gaúcho Paulo Scott, que acaba de lançar o romance Marrom e Amarelo, publicado pela Alfaguara. A trama é protagonizada por Federico, que nasceu no subúrbio de Porto Alegre e, agora, já na casa dos cinquenta, é convidado pelo governo para participar da comissão que vai debater a política de cotas para acesso às universidades públicas. Filho de pai preto, Federico tem pele clara, enquanto seu irmão, Lourenço, tem pele retinta. A partir daí, seja na militância política, nos enfrentamentos familiares e mesmo nas memórias, reflexões e embates na capital gaúcha ou em Brasília, Marrom e Amarelo é um livro que trata de racismo no contexto de uma família mestiça e das burocracias e contrastes do Brasil atual. Este é o quinto romance de Scott, autor de Voláteis, Habitante irreal, Ithaca Road e O ano que vivi de literatura. Já publicou contos e tem um intenso trabalho na poesia, como Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo, vencedor do prêmio APCA de 2014.
Na conversa, o autor fala da imersão na história de Marrom e Amarelo, dos traços autobiográficos na trama, da potência política e social do romance e da própria carreira de escritor – bastante produtiva e com variação entre os gêneros.
Ouça no SoundCloud, iTunes, Deezer, Spotify ou no seu agregador de podcasts favorito.
Tem alguma crítica, elogio ou sugestão? Escreva pra gente no nosso e-mail, radio@companhiadasletras.com.br, ou nas nossas redes sociais.
Apresentação: Mariana Figueiredo
Roteiro e entrevista: Paulo Júnior
Edição: Central 3
Sentir frustração pode provocar nas crianças uma erupção de emoções difíceis de controlar. Mas calma: faz parte do crescimento
No episódio desta semana da Rádio Companhia, Lilia Moritz Schwarcz e Thiago Amparo conversam sobre o livro "Imagens da branquitude: a presença da ausência"
Livro lançado após sua morte (2012) mostra a ironia fina do autor de 'Onde Vivem os Monstros', só que, desta vez, já a partir da criança bem pequena