
20 livros de sports romance para adicionar à sua lista
Atrás de livros de romance com esporte? Confira 20 indicações de histórias de sports romance publicadas pelas editoras Paralela e Seguinte.
No próximo domingo, dia 26, acontece a 89ª cerimônia de entrega do Oscar. Como sempre, a história da literatura e do cinema estão ligadas, com obras literárias inspirando grandes produções. Aproveitando a ocasião, relembramos alguns livros que fizeram sucesso também nas telonas e outras histórias ligadas ao cinema. Conheça!
Lançado em 2015 no Brasil pela Alfaguara, Um homem chamado Ove foi best-seller na Suécia e está há mais de 50 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times. Um dos motivos é a adaptação que estreou no final do ano passado nos EUA, que está concorrendo ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro nesta edição. Ove tem cinquenta e nove anos e não gosta muito das pessoas. A única pessoa que ele amava faleceu, e sem sua esposa a vida perdeu a cor e o sentido. Meses depois, ele toma uma decisão: vai dar fim à própria vida. No entanto, cada uma de suas tentativas é frustrada por algum vizinho incompetente que precisa de ajuda. Mas, quando uma estranha família se muda para a casa ao lado, Ove aos poucos passa a encarar o mundo de outra forma. Um homem chamado Ove é um romance comovente que mostra como amor e bondade podem ser encontrados nos lugares mais inesperados.
Em 2014, Doze anos de escravidão recebeu nove indicações ao Oscar e ganhou em três categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong'o) e Melhor Roteiro Adaptado. O filme é inspirado na história de Solomon Northup, filho de um escravo liberto que nasceu como cidadão livre, mas foi sequestrado e vendido como escravo para uma fazenda de algodão na Louisiana, onde viveu por doze anos. Com a ajuda de um advogado, Northup ganhou a liberdade na justiça e, nos anos seguintes, contou essa experiência em dezenas de palestras e no livro Doze anos de escravidão, considerada a melhor narrativa já escrita sobre um dos períodos mais nebulosos da história americana.
Homenagem aos livros de Dashiel Hammet e Raymond Chandler e retrato mordaz da Califórnia no início dos anos 1970, Vício inerente marca a volta de Thomas Pynchon ao cenário de dois de seus romances, Vineland e O leilão do lote 49. A obra, lançada em 2010 no Brasil, ganhou uma adaptação cinematográfica por Paul Thomas Anderson, sendo indicada a dois Oscars em 2014: Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Figurino. O centro de tudo é o detetive particular Doc Sportello, espécie de Sam Spade depois de uma maratona de LSD e maconha, que é contratado por uma ex-namorada para investigar o sumiço de um poderoso barão do mercado imobiliário. Esse desaparecimento é parte de uma conspiração maior, que envolve surfistas, traficantes, contrabandistas, policiais corruptos e a temível entidade conhecida como Presa Dourada.
Jane Austen sempre fez sucesso no cinema. Seus livros já ganharam inúmeras adaptações (nas telonas, na TV e até em webséries), e uma delas foi contemplada com um Oscar de Melhor Roteiro Adaptado: a versão de 1995 de Razão e sensibilidade, protagonizada por Emma Thompson e Kate Winslet. Originalmente publicado em 1811 sob o singelo pseudônimo “A Lady”, Razão e sensibilidade começou a ser escrito na década de 1790, quando Jane Austen (1775-1817) mal havia completado vinte anos. O romance concentra sua narrativa nas idílicas tramas de amor e desilusão das irmãs Elinor e Marianne Dashwood quando chega a idade do casamento. À procura do amor verdadeiro, as filhas órfãs de uma família pertencente à pequena nobreza enfrentam o mundo repleto de interesses e intrigas da alta aristocracia.
Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da chamada Pacific Crest Trail (PCT) - trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington - sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. A história dessa caminhada é contada por ela em Livre, livro que foi adaptado para os cinemas em 2014 e foi indicado para o Oscar 2015 nas categorias Melhor Atriz (Reese Witherspoon) e Melhor Atriz Coadjuvante (Laura Dern).
O mais famoso livro de F. Scott Fitzgerald ganhou, pelo menos, quatro adaptações para o cinema: Tudo pelo dinheiro (1926), Até o céu tem limites (1949), e mais duas que mantiveram o título original do livro, uma de 1974 e outra de 2013. Essas duas últimas ganharam dois Oscars cada, entre eles Melhor Figurino. Considerado um dos livros mais importantes do século XX, O grande Gatsby é um consagrado sucesso de público e crítica. O protagonista deste romance é um generoso e misterioso anfitrião que abre a sua luxuosa mansão às festas mais extravagantes. O livro é narrado pelo aristocrata falido Nick Carraway, que vai para Nova York trabalhar como corretor de títulos. Passa a conviver com a prima, Daisy, por quem Gatsby é apaixonado, o marido dela, Tom Buchanan, e a golfista Jordan Baker, todos integrantes da aristocracia tradicional. Na raiz do drama está o dinheiro, mas o romantismo obsessivo de Gatsby com relação a Daisy se contrapõe ao materialismo do sonho americano, traduzido exclusivamente em riqueza.
São tantas adaptações para a TV e cinema que é até difícil listar tudo o que já foi feito com a peça de Shakespeare. Mas a trágica história de Romeu e sua amada Julieta figuraram na cerimônia do Oscar em vários momentos. Em 1936, Romeu e Julieta recebeu quatro indicações, incluindo Melhor Filme. Em 1969, o longa de Franco Zeffirelli ganhou em Melhor Fotografia e Melhor Figurino. E uma das últimas adaptações de maior sucesso, Romeu + Julieta, dirigido por Baz Luhrmann, foi indicado em 1997 a Melhor Direção de Arte. Depois de tantos prêmios, só resta ler a história de amor mais famosa da literatura.
Com o título Desejo e reparação no Brasil, o filme de Joe Wright inspirado na obra de Ian McEwan ganhou o Oscar de Melhor Canção Original em 2008, além de ser indicado a Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Reparação é um drama psicológico que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e as tensões de classe da sociedade britânica. Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre uma cena que presencia.
O velho mordomo Stevens vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho. Em viagem de carro pelo interior da Inglaterra, ele relembra os anos que dedicou a lord Darlington e reflete sobre a profissão. Os vestígios do dia, de Kazuo Ishiguro, recebeu o Booker Prize 1989 e virou filme em 1993. Estrelado por Anthony Hopkins e Emma Thompson, a adaptação recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Ator, Atriz e Melhor Direção.
No início dos anos 1950, Eilis Lacey deixa a Irlanda após receber uma oferta de trabalho e moradia no Brooklyn, Estados Unidos. De início apavorada com a ideia de sair do ninho familiar, ela acaba partindo rumo à América. Triste e solitária em seu novo mundo, a tímida Eilis acaba por estabelecer uma rotina de trabalho diurno e estudo noturno na faculdade de contabilidade. No baile semanal da paróquia, conhece um jovem de origem italiana que aos poucos entra em sua vida. Mas quando começa a se sentir mais livre e segura, Eilis é obrigada a voltar, por algumas semanas, para Enniscorthy. E ali ela se vê, mais uma vez, diante de uma escolha muito difícil. O romance de Colm Tóibín foi parar nas telonas em 2015 e recebeu três indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Atriz (Saoirse Ronan) e Melhor Roteiro Adaptado (Nick Hornby).
Este livro não virou filme, mas foi escrito por um dos maiores atores da história do cinema. Em Luzes da ribalta, Charles Chaplin conta a história de Calvero, um palhaço velho, decadente e bêbado, e seu amor platônico pela jovem bailarina suicida Thereza. A história foi transposta para as telas com poucas alterações, e mostra um narrador em pleno domínio dos diálogos, do espaço e do tempo da ficção longa. Lançado em 2014, o livro é ilustrado por dezenas de reproduções de documentos e fotografias do Charles Chaplin Archive, inclui um alentado ensaio de David Robinson sobre a criação do romance e do filme, bem como sobre o ambiente cultural da Londres de 1914 retratada pelo ator.
Este livro conta a história de cinco premiados diretores de Hollywood e o importante papel que eles tiveram na imagem dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Antes do conflito, a relação entre Hollywood e Washington era tensa. Porém, quando a guerra eclodiu, o esforço de propaganda mostrou-se absolutamente vital. Numa manobra sem precedentes, Franklin D. Roosevelt e os militares buscaram ajuda na capital do cinema, e despacharam para o front os aclamados diretores John Ford (vencedor de quatro Oscars), William Wyler (três), John Huston (dois), Frank Capra (três) e George Stevens (dois Oscars). Após quatro anos filmando e arriscando suas vidas, os cinco produziram uma obra essencial para a visão que os americanos tinham - e ainda têm - da guerra. Resultado de cinco anos de pesquisa, Cinco voltaram é uma realização épica, que revela o verdadeiro papel de Hollywood na guerra.
Atrás de livros de romance com esporte? Confira 20 indicações de histórias de sports romance publicadas pelas editoras Paralela e Seguinte.
Um mergulho radical na vida do mais contestador — e controverso — expoente de nosso modernismo, já nas livrarias.
No episódio desta semana da Rádio Companhia, Lilia Moritz Schwarcz e Thiago Amparo conversam sobre o livro "Imagens da branquitude: a presença da ausência"