Mergulhar no tempo das cerejas, por Meritxell Hernando Marsal
Meritxell Hernando Marsal compartilha sobre os desafios do processo de tradução de "O tempo das cerejas"
No ano em que se completam 115 anos de seu nascimento e 30 anos sem Carlos Drummond de Andrade, a Rádio Companhia faz uma homenagem a este escritor tão importante para a literatura nacional. Temos uma entrevista de Drummond a sua filha Maria Julieta, feita em 1984, em que o autor fala sobre poesia, crônica, processo criativo, amor, Deus e religião. Um mergulho no homem Carlos por ele mesmo.
“[…] A obra de Drummond é um dos grandes legados da cultura brasileira. Alguns versos e trechos de sua poesia há muito transcenderam o âmbito específico da literatura para alcançar a condição de fórmulas quase coletivizadas sobre questões existenciais ou amorosas: ‘E agora, José?’; ‘No meio do caminho tinha uma pedra’; ‘Perdi o bonde e a esperança’; ‘Mundo mundo vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, não seria uma solução’; ‘João amava Teresa que amava Raimundo/ que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili/ que não amava ninguém’; ‘O amor/ é isso que você está vendo:/ hoje beija, amanhã não beija’. […]” - Murilo Marcondes de Moura
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Durante agosto o podcast terá episódios semanais, e também começaremos o Clube Rádio Companhia, um clube de leitura entre a equipe da editora e nossos leitores. O primeiro livro escolhido para o debate foi Sempre vivemos no castelo, de Shirley Jackson, lançado pela Suma de Letras. Saiba como participar.
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