Home | Livros | Companhia das Letras | AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE (NOVA EDIÇÃO)
CLIQUE PARA AMPLIAR

AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE (NOVA EDIÇÃO)

José Saramago

R$ 69,90

/ À vista

Apresentação

Depois de séculos sendo odiada pela humanidade, a morte resolve pendurar o chapéu e abandonar o ofício. O acontecimento incomum, que a princípio parece uma benção, logo expõe as intrincadas relações entre Igreja, Estado e a vida cotidiana.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

As intermitências da Morte (Nova edição)

José Saramago

R$ 69,90

Companhia das Letras

Ensaio sobre a cegueira (Nova edição)

José Saramago

R$ 63,67

Companhia das Letras

O Evangelho segundo Jesus Cristo (Nova edição)

José Saramago

R$ 79,90

Preço total de

R$ 213,47

Adicionar ao carrinho

Você pode gostar também de

Penguin-Companhia

O outono da Idade Média (Nova edição)

Johan Huizinga

R$ 84,90

Seguinte

A rebelde do deserto

Alwyn Hamilton

R$ 55,17

Companhia das Letras

Crônica da casa assassinada

Lúcio Cardoso

R$ 103,41

Companhia das Letras

Como evitar um desastre climático

Bill Gates

R$ 79,90

Companhia das Letras

Ensaio sobre a cegueira (Nova edição)

José Saramago

R$ 63,67

Companhia das Letras

Ensaio sobre a lucidez (Nova edição)

José Saramago

R$ 79,90

Zahar

Estatística

Charles Wheelan

R$ 99,90

Suma

O cemitério

Stephen King

R$ 99,90

Companhia das Letras

Memorial do Convento (Nova edição)

José Saramago

R$ 89,90

Companhia das Letras

Casa de alvenaria - Volume 2: Santana

Carolina Maria de Jesus

R$ 59,42

Quadrinhos na Cia

Manual do Minotauro

Laerte

R$ 125,91

Ficha Técnica

Páginas: 208 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.266 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 04/09/2020
ISBN: 978-85-3593-034-4 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Depois de séculos sendo odiada pela humanidade, a morte resolve pendurar o chapéu e abandonar o ofício. O acontecimento incomum, que a princípio parece uma benção, logo expõe as intrincadas relações entre Igreja, Estado e a vida cotidiana.

"Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto", escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura.
Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. E foi nela que o primeiro escritor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel da Literatura buscou o material para seu novo romance, As intermitências da morte. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema.
Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não para de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja".
Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna?
Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para Saramago, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.

A caligrafia da capa é de autoria do escritor Valter Hugo Mãe.

Sobre o autor