Livro finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e primeira seleção do Prix Médicis Étranger, F traz uma narradora desumana e violenta para um debate extraordinário sobre literatura, cinema e música.
Livro finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e primeira seleção do Prix Médicis Étranger, F traz uma narradora desumana e violenta para um debate extraordinário sobre literatura, cinema e música.
O cineasta Orson Welles lançou sua obra-prima, Cidadão Kane, aos vinte e cinco anos. Com a mesma idade, Ana, a protagonista deste romance, planeja executar sua própria obra-prima: matar Orson Welles.
Assassina de aluguel conhecida pela sutileza na execução de seus serviços, Ana mata porque tem talento e ganha bem por isso -- mas prefere trabalhos cujos alvos são pessoas de índole duvidosa. Não que isso faça diferença: ela não acredita que o mundo possa vir a ser um lugar melhor. O que importa, isso sim, é a arte -- e, para Ana, matar é uma arte.
Em seu plano ambicioso para assassinar Welles, a jovem acaba se envolvendo em uma trama complexa que sai de seu controle. Perdida entre memórias do passado e alucinações do presente, ela não tem escapatória a não ser registrar no papel tudo o que acredita ser verdade.
Ambientado entre salas de cinema, discotecas e quartos minúsculos em Paris, Los Angeles e Rio de Janeiro, F é um romance feroz que celebra, de forma única, as fronteiras incontornáveis e fluidas entre realidade e ficção.
"Uma obra de arte corre sempre o risco de não ter sentido, mas ela não seria nada sem esse risco. Xerxenesky apostou alto com este fascinante romance, ao propor uma engenhosa combinação de amor à arte, amor ao cinema e paixão pelo crime. Um livro noir, escrito com coragem e genialidade." -- Enrique Vila-Matas