Às vésperas de uma eleição crucial nos Estados Unidos, a sequência de Como as democracias morrem discute a vulnerabilidade política frente a movimentações supremacistas e emite um alerta para todo o mundo democrático.
Às vésperas de uma eleição crucial nos Estados Unidos, a sequência de Como as democracias morrem discute a vulnerabilidade política frente a movimentações supremacistas e emite um alerta para todo o mundo democrático.
Com prefácio inédito escrito pelos autores especialmente para o público brasileiro, Como salvar a democracia trata de um impasse cujas consequências serão determinantes para o resto do mundo. Steven Levitsky e Daniel Ziblatt argumentam que, mesmo com dificuldade, os Estados Unidos estão se movendo em direção a uma democracia multirracial, algo que poucas sociedades já fizeram. Mas a perspectiva de mudança provocou uma reação autoritária que ameaça os próprios fundamentos do sistema político norte-americano. E agora o país enfrenta uma encruzilhada: ou se torna uma democracia multirracial ou não será uma democracia de fato. Com base em uma ampla gama de exemplos -- da França dos anos 1930 à Tailândia dos dias de hoje --, os professores de Harvard discutem o papel de agentes e partidos políticos no ataque à democracia e defendem reformas, sugerindo ações para tornar as instituições mais sólidas. Em um país como o Brasil onde 55% da população se declara preta ou parda em um momento em que temos uma candidata à presidência dos Estados Unidos como Kamala Harris, a discussão é mais indispensável do que nunca.
"Reformar as instituições deveria estar na agenda política urgente. Isto não basta, no entanto. A solução -- aprendida neste livro a partir de outras democracias além dos Estados Unidos -- deveria ser tão radical quanto o veneno supremacista que sufoca a democracia americana: fortalecer as maiorias democráticas." -- Thiago Amparo