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CRUZE ESTA LINHA

Salman Rushdie
Tradução: José Rubens Siqueira

R$ 89,90

/ À vista

Apresentação

Com a prosa que o consagrou como um dos principais escritores contemporâneos, Salman Rushdie discorre sobre literatura, imprensa, política, religião, fotografia e cinema em ensaios e artigos que renovam a aposta na integridade e inquietude intelectuais como as melhores respostas contra o fanatismo e a intolerância.

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Ficha Técnica

Título original: Step across this line Páginas: 400 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.492 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 30/05/2007
ISBN: 978-85-3591-026-1 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Com a prosa que o consagrou como um dos principais escritores contemporâneos, Salman Rushdie discorre sobre literatura, imprensa, política, religião, fotografia e cinema em ensaios e artigos que renovam a aposta na integridade e inquietude intelectuais como as melhores respostas contra o fanatismo e a intolerância.

"Quando o líder de um estado terrorista acaba de anunciar a intenção de matar você em nome de deus, você pode vociferar ou resmungar. Eu não quis resmungar."
Desde que foi condenado à morte pelo aiatolá Komheini, em 1988, sob a acusação de blasfêmia supostamente enunciada no romance Os versos satânicos, o escritor indiano Salman Rushdie viveu por quase dez anos escondido, sob a proteção do serviço secreto do governo inglês, e virou símbolo da luta internacional pela liberdade de expressão. Sua resistência se traduz sobretudo na defesa do direito individual de pensar - conceito que, como uma espécie de antídoto contra a intolerância, permeia os textos reunidos em Cruze esta linha.
São artigos e ensaios sobre os mais variados temas selecionados do livro Step across this line, publicado por Rushdie em 2002: o filme O Mágico de Oz; a obra de Angela Carter, J. M. Coetzee, Arundhati Roy, Arthur Miller e Hannan al-Shaykh; o pensamento dos intelectuais V. S. Naipaul e Edward Said; as ações de políticos como Bill Clinton, Tony Blair, Saddam Hussein, Margareth Thatcher e Pinochet; a independência da Índia; a literatura indiana; o conflito na Caxemira; a guerra de Kosovo; o novo ultradireitismo na Europa; a morte da princesa Diana; uma fotografia de Richard Avedon; a contracultura londrina nos anos 60; o papel do romance hoje; a história americana e o Onze de Setembro, entre outros. Em todos eles, há uma busca constante por novos ângulos de análise, uma renúncia aos dogmas políticos, religiosos e culturais que infestam o pensamento contemporâneo. Num dos relatos mais emocionantes do livro, Rushdie fala de como foi viver tantos anos no exílio, e narra, dia a dia, a sua ida à Índia com o filho depois de ficar doze anos e meio sem pisar no país.
O resultado final é uma prosa irônica que mistura o inevitável desencanto a uma certa doçura, capaz de celebrar tanto gestos grandiosos - como os de editores, jornalistas, intelectuais e líderes que arriscaram ou perderam a vida na luta contra o Irã e a censura - quanto pequenos prazeres do dia-a-dia - como a viagem ao lado do filho e o reencontro com uma paisagem da juventude. É aí, na compreensão generosa das complexidades da experiência humana, que reside o grande trunfo de um escritor "para quem uma porção de coisas ruins aconteceu". E que, a despeito de tudo, preservou intactos seu otimismo e integridade.

"Salman Rushdie é um escritor prodigioso capaz de extrair do ar rarefeito toda uma gama de geografias, criaturas, costumes, climas e relações." - The New York Times Book Review

Sobre o autor