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O PROBLEMA DA INCREDULIDADE NO SÉCULO XVI

Lucien Febvre
Tradução: Maria Lucia Machado

Apresentação

Combinando erudição, argumentação inteligente e reflexão metodológica, um dos mais importantes personagens da vida intelectual francesa apresenta, neste clássico da historiografia moderna, uma radiografia do conceito de incredulidade no século XVI, tomando como princípio a análise da vida e da obra do escritor Rabelais.

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Ficha Técnica

Páginas: 520 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.799 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 04/02/2009
ISBN: 978-85-3591-328-6 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Combinando erudição, argumentação inteligente e reflexão metodológica, um dos mais importantes personagens da vida intelectual francesa apresenta, neste clássico da historiografia moderna, uma radiografia do conceito de incredulidade no século XVI, tomando como princípio a análise da vida e da obra do escritor Rabelais.

O século XVI tem uma história repleta de eventos influentes e personagens marcantes, dos Grandes Descobrimentos à Reforma Protestante, de Leonardo da Vinci e Michelangelo a Shakespeare. Cada um deles mereceu muitos estudos e gerou várias polêmicas. Mas poucos livros são tão originais como este, pois o historiador Lucien Febvre não examina uma presença naquele momento, e sim uma ausência - a noção de descrença. O ponto de partida para essa análise refinada foi um estudo publicado em 1924 por um especialista na literatura do Renascimento, Abel Lefranc, para quem o escritor François Rabelais teria sido "ateu militante".
O caminho que Febvre segue para refutar essa ideia é demonstrar que Rabelais não poderia ter sido ateu pela simples (na verdade complexa) razão de que o século XVI desconhecia o conceito de descrença. Lefranc teria confundido a visão rabelaisiana do cristianismo, crítica em relação às instituições eclesiásticas e à multiplicação supersticiosa dos milagres, com ateísmo. A rigor, Rabelais é um cristão desiludido. Sua proposta é a volta aos preceitos evangélicos, e muita prece.
Como nota Febvre, não era fácil para um homem de então, por mais inconformista que fosse, romper com os usos e costumes dos grupos sociais de que fazia parte; é inegável a "religiosidade profunda da maior parte dos criadores do mundo moderno".

Sobre o autor