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O CORPO NO ESCURO

Paulo Nunes

R$ 59,90

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Apresentação

A estreia de um poeta maduro que exibe segurança e lirismo para falar dos eventos mais importantes da vida.

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Ficha Técnica

Título original: O corpo no escuro Páginas: 120 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.181 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 12/02/2014
ISBN: 978-85-3592-386-5 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

A estreia de um poeta maduro que exibe segurança e lirismo para falar dos eventos mais importantes da vida.

Entre o lirismo e a observação lancinante sobre o ciclo da vida, a ausência de religião e a metafísica, um olhar inaugural e o manejo seguro da tradição da poesia em língua portuguesa, o mineiro Paulo Nunes faz de sua estreia em livro um desses momentos que devem ser saudados pelos leitores da nossa melhor lírica. O corpo no escuro é seu primeiro livro, mas reúne uma copiosa e consistente produção (conhecida apenas entre alguns leitores de revistas literárias) que cobre um período de mais ou menos vinte anos, o tempo que o autor, reservadíssimo e aplicado, levou para reuni-la nesta obra.
Dividido em duas grandes seções, "Óbvni" e "Tempo das águas", o volume traz, articuladas ao longo dos poemas, meditações, observações e tentativas do autor de perscrutar a realidade em praticamente todos os seus aspectos. De feição sóbria, ostentando uma voz algo clássica e falando de temas maiúsculos da poesia (como o amor, o desencanto, o tempo e a morte), o conjunto impressiona pela coerência. Prova disso são poemas como "Um astronauta" (reproduzido na quarta capa), "Parapeito" e "O vigia", entre outros. Anotações líricas em que a solidão e o abandono do homem contemporâneo - esse "corpo no escuro" - recebe contornos clássicos, arrebatadores.
Mas a lírica de Paulo Nunes também versa sobre alguns lados luminosos da vida, especialmente os afetos. São as paixões, as amizades e o encantamento pelo outro que parecem reorganizar a visão do poeta, convertendo os momentos mais difíceis em oportunidade de pleno entendimento das coisas: "pensar, sentir: a penumbra/ confunde seus habitantes/ quase os devora, mas/ por um triz a pele reluz", anota o poeta. Eis em síntese, talvez, a fórmula de toda essa poesia.

Sobre o autor