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O OUTRO PÉ DA SEREIA

Mia Couto

R$ 79,90

/ À vista

Apresentação

Uma santa sem um dos pés, encontrada na beira de um rio, torna-se um elo entre o passado e o presente de Moçambique e seu povo, neste romance a um tempo lírico, cômico e evocativo, em que circulam personagens curiosos e cheios de espírito.

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Ficha Técnica

Páginas: 336 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.419 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 18/03/2016
ISBN: 978-85-3592-702-3 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Uma santa sem um dos pés, encontrada na beira de um rio, torna-se um elo entre o passado e o presente de Moçambique e seu povo, neste romance a um tempo lírico, cômico e evocativo, em que circulam personagens curiosos e cheios de espírito.

Neste retrato poético, alegórico e crítico da Moçambique contemporânea, a imagem de uma santa católica que encanta e perturba todos que dela se aproximam é o centro de uma trama dividida em dois momentos históricos, ligados por questões étnicas, religiosas e de destino familiar. Em 2002, dez anos depois dos acordos de paz entre governo e forças rebeldes, Moçambique é um país em recuperação. Um pastor e sua mulher, Mwadia Malunga, encontram uma imagem de Nossa Senhora nas margens de um rio da pequena localidade de Antigamente. O curandeiro do lugar diz que eles conspurcaram o espírito do rio e correm grande perigo. Mwadia decide então voltar a Vila Longe, onde deixara a família, para abrigar a estátua. Curiosamente, esta é a estátua que segue, em 1560, com o jesuíta Gonçalo da Silveira, ao partir de Goa, na Índia, para converter ao cristianismo o imperador do Reino do Ouro, ou Monomotapa, situado na região fronteiriça entre os atuais Zimbábue e Moçambique. A imagem de Nossa Senhora é chamada pelos escravos da nau portuguesa de Kianda, uma divindade das águas; e os africanos a tratam por Nzuzu, rainha das águas doces. De volta ao século XXI, a pequena Vila Longe agora se articula para receber a visita de um casal de antropólogos americanos, revelando personagens exemplares e muito divertidos do cotidiano moçambicano - e do universo literário de Mia Couto. As relações de sincretismo religioso e o choque cultural entre portugueses, indianos e africanos estão presentes o tempo todo na narrativa, e os estrangeiros completam o caldeirão cultural e religioso do local, num retrato ao mesmo tempo cômico e desolador do mundo globalizado. Mwadia ("canoa", na língua si-nhungwé), a mulher que encontra a imagem e resolve voltar a Vila Longe, é a personagem que liga esses dois momentos históricos. Como uma canoa que pudesse fazer a travessia entre passado e presente, entre Portugal, Índia e Moçambique, ela terá de encontrar um lugar para abrigar a imagem santa. E talvez, assim, localizar um outro pé, concreto ou metafórico, para essa sereia que une os povos da região.

Sobre o autor