Home | Livros | Companhia das Letras | O REI, O PAI E A MORTE
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

O REI, O PAI E A MORTE

Luis Nicolau Parés

R$ 99,90

/ À vista

Apresentação

Uma obra profunda e detalhada sobre as origens das práticas religiosas afro-brasileiras, fundamental para a compreensão de nossa cultura.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

O rei, o pai e a morte

Luis Nicolau Parés

R$ 99,90

Companhia das Letras

Revoltas escravas no Brasil

João José Reis (Org.) e Flávio dos Santos Gomes (Org.)

R$ 114,90

Zahar

Prisioneiros da geografia

Tim Marshall

R$ 79,90

Preço total de

R$ 294,70

Adicionar ao carrinho

Você pode gostar também de

Ficha Técnica

Título original: O rei, o pai e a morte Páginas: 488 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.578 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 14/06/2016
ISBN: 978-85-3592-736-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Uma obra profunda e detalhada sobre as origens das práticas religiosas afro-brasileiras, fundamental para a compreensão de nossa cultura.

Este livro examina as práticas religiosas na antiga Costa dos Escravos, na África Ocidental, correspondente à extensão onde hoje está a República do Benim. Nesse pequeno trecho de litoral, embarcou-se parte significativa dos africanos que chegaram escravizados ao Brasil, em particular à Bahia. A obra privilegia os dois séculos que vão de 1650 a 1850, quando o tráfico transatlântico de escravos foi mais intenso. Os principais reinos que dominaram a região nessa época foram Aladá, depois Uidá, e a partir da década de 1720, Daomé. Em razão das várias línguas faladas nessas sociedades, os deuses eram chamados de diversas formas, mas o termo mais comum era, e ainda é, vodum. Assim, o livro analisa o dinamismo e a historicidade da prática associada aos voduns, destacando sua imbricação com a vida política e econômica desses reinos. Em função da ligação histórica do Brasil com o lugar, a última parte da obra aborda questões relativas às repercussões que esses costumes tiveram na Bahia e no Maranhão. As formas de religiosidade desenvolvidas no período do tráfico de escravos constituíram um dos principais motores para a recriação dos rituais afro-atlânticos. No entanto, além de um simples movimento unidirecional da África para o Brasil, as forças da economia do tráfico afetaram de forma dramática as práticas religiosas em ambos os lados do Atlântico. O sistema escravagista, marcado por assimetrias de poder extremas, violência, racialização, instabilidade social e migrações generalizadas, intensificou uma forma ritualística baseada na troca sacrificial, na hierarquização, na possessão e no imaginário da feitiçaria. Inextricavelmente ligados à prática política e econômica dessas sociedades, os rituais religiosos desses povos são uma tradição de pluralismo e tolerância que precisa ser valorizada, sobretudo em tempos sombrios como os atuais, tomados por intransigência e fundamentalismo.

Sobre o autor