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TRATADO GERAL DAS GRANDEZAS DO ÍNFIMO

Manoel de Barros

R$ 79,90

/ À vista

Apresentação

Para Manoel de Barros, a simplicidade é uma forma de sabedoria, um convite para contemplarmos a beleza das pequenas coisas e nos reconectarmos com o que realmente importa. Este livro é um convite para abraçarmos esta pequena e grandiosa revolução. A edição conta também com fotos e documentos do acervo pessoal do autor e prefácio da escritora Socorro Acioli.

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Ficha Técnica

Páginas: 112 Formato: 15.00 X 23.20 cm Peso: 0.203 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 06/08/2024
ISBN: 978-85-5652-210-8 Selo: Alfaguara Capa: Regina Ferraz Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Para Manoel de Barros, a simplicidade é uma forma de sabedoria, um convite para contemplarmos a beleza das pequenas coisas e nos reconectarmos com o que realmente importa. Este livro é um convite para abraçarmos esta pequena e grandiosa revolução. A edição conta também com fotos e documentos do acervo pessoal do autor e prefácio da escritora Socorro Acioli.

Neste Tratado, Manoel de Barros nos apresenta o minúsculo universo das coisas e dos seres do Pantanal. Na primeira parte do livro, ele trata dos ciscos, das formigas, dos passarinhos, das lesmas -- essas criaturas ínfimas e esquecidas, que silenciosamente se espalham pelos versos mostrando sua importância e valor. Afinal, elas podem devorar os mais favorecidos e poderosos, pois a verdadeira ascensão dos seres está em retornar à natureza. "Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro. /Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas)."
A segunda parte, "O Livro de Bernardo", remete ao haicai japonês, forma que se aproxima do sublime e do lírico. Esta homenagem a Bernardo da Mata, recorrente em outros de seus livros, é a forma de Manoel expressar sua preocupação com o ser humano. Assim como sua poesia se conecta à pedra, ao musgo, ao cisco, ela contempla também os andarilhos ou, nas palavras do próprio poeta, aqueles que moram "no abandono da sociedade" ou "debaixo do chapéu porque não têm casa". Manoel é ele mesmo um andarilho frustrado, que se fixou fazendeiro em Campo Grande para cultivar o ócio necessário ao seu trabalho: "Eu quis muito ser andarilho no Pantanal. Mas nunca agi no sentido de ser um andarilho. Então inventei alguns que fizeram isso por mim", declarou ele em entrevista para a Folha de S.Paulo em 2001.
Uma leitura inspiradora que nos convida a olhar o mundo sob uma nova perspectiva.