Reedição revista e ampliada que compila mais de 400 letras escritas por Gilberto Gil em quarenta anos de carreira. Com organização de Carlos Rennó e textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, o livro traz cronologia e 200 comentários de Gil a respeito de suas composições. Projeto gráfico especial de João Baptista da Costa Aguiar.
Reedição revista e ampliada que compila mais de 400 letras escritas por Gilberto Gil em quarenta anos de carreira. Com organização de Carlos Rennó e textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, o livro traz cronologia e 200 comentários de Gil a respeito de suas composições. Projeto gráfico especial de João Baptista da Costa Aguiar.
Todas as letras reúne as cerca de 470 canções de autoria de Gilberto Gil, dentre as quais se destacam clássicos como "Domingo no parque", "Aquele abraço", "Cérebro eletrônico", "Expresso 2222", "Refazenda", "Refavela", "Retiros espirituais", "Realce", "Toda menina baiana", "Não chore mais", "Flora", "Se eu quiser falar com Deus", "Drão", "Tempo rei", "A novidade", "A paz" e "Parabolicamará", entre outras canções.
Além das letras do próprio Gil, incluem-se também composições feitas em parceria com, entre outros, Caetano Veloso, Chico Buarque e Milton Nascimento, versões que Gil fez para músicas estrangeiras e aquelas que ele e artistas estrangeiros fizeram para músicas de sua autoria. O volume, publicado a primeira vez em 1996, volta em edição ampliada e revista pelo próprio Gil e por Carlos Rennó. Um caderno de imagens reúne fotos que vão da infância do compositor até o ano de 2003, em que Gil figura como Ministro da Cultura.
As letras são apresentadas em ordem cronológica, subdivididas em oito grandes grupos que correspondem a períodos específicos da produção do compositor: das primeiras canções até a fase tropicalista (1962-66), do tropicalismo à fase do exílio (1967-69), os dois anos em Londres e os três que seguem à volta ao Brasil (1970-74), o período de "Refazenda" e "Refavela", que segue com a reunião dos Doces Bárbaros (1975-78), uma fase de abertura para o pop (1979-83), a segunda fase da década de 80 (1984-89), os anos 90 e, por fim, a produção que vem depois do ano 2000.
Gil comenta 200 dessas letras, em textos que são fruto de conversas do compositor com o organizador da coletânea, Carlos Rennó. Todas as letras agrupa também composições inéditas, recuperadas graças à memória do artista ou levantadas em fontes como seus cadernos de versos, arquivos particulares, registros de shows antigos e acervos de editoras e gravadoras.
"[...] Gilberto Gil ata e desata continuamente a distância entre a eternidade e o instante através das intensidades que fluem da dança verbal de sua música." - José Miguel Wisnik
"Gil teve sempre a coragem de dizer as coisas em que acreditava nos momentos precisos [...] tocando pontos nevrálgicos de contextos muitas vezes adversos, aos quais respondeu com integridade e paciência." - Arnaldo Antunes