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NADA A DIZER

Elvira Vigna

R$ 59,90

/ À vista

Apresentação

Com humor cruel e ironia, Elvira Vigna transfigura o registro dos relatos confessionais para fazer um balanço do amor e do erotismo num mundo de relações afetivas fragmentárias e movediças.

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Ficha Técnica

Título original: Nada a dizer Páginas: 168 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.247 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 23/02/2010
ISBN: 978-85-3591-598-3 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Com humor cruel e ironia, Elvira Vigna transfigura o registro dos relatos confessionais para fazer um balanço do amor e do erotismo num mundo de relações afetivas fragmentárias e movediças.

Nada a dizer é a história de um adultério, narrada do ponto de vista da mulher traída. No entanto, muito mais do que o inventário de perdas e danos em que costuma consistir esse tipo de relato, o que se encontra nestas páginas é uma investigação minuciosa das motivações de cada um dos envolvidos, bem como uma discussão indireta das possibilidades de entendimento amoroso no mundo urbano contemporâneo.
Temas como lealdade, autoconhecimento e convivência afloram das evoluções do triângulo formado por Paulo, sua amante N. e a narradora, cujo nome não é revelado. Um fugaz triângulo, em que um casal de alternativos de meia-idade, experimentados nas revoluções políticas e comportamentais dos anos 1960, é abalado pela entrada em cena de uma amante vinte anos mais jovem e com um perfil que tanto um quanto o outro não hesitariam em chamar de "burguês" em suas juventudes.
Uma das argúcias da autora é mimetizar a prosa confessional de autoexposição, tão em voga nos nossos dias, mas com o deslocamento e condensação de uma obra de ficção. Com um humor cruel e uma lucidez não prejudicada pelo natural rancor, a narradora revisita obsessivamente os acontecimentos, buscando entre eles as raízes de seu autoengano, num exercício quase masoquista - mas necessário - de descoberta e revelação. É sua única via possível de recuperação.
A instabilidade marca a trajetória dos personagens. No início do relato, o casal de protagonistas acaba de se mudar para São Paulo. As caixas e malas espalhadas aleatoriamente pela casa são o signo de uma aceitação consciente de ritos de passagem. Não por acaso, grande parte dos acontecimentos narrados ocorre em trânsito - na rua, em aeroportos, cafés, hotéis de alta rotatividade - e as conversas cruciais se dão no espaço fluido dos e-mails, chats on-line e mensagens de celular. A história que a narradora afinal consegue desenhar é volátil e inapreensível como a própria vida.