Nesta sequência do aclamado A idiota, Selin não é a mesma caloura inocente em Harvard. Mais madura, mas ainda influenciada pela literatura e pela filosofia, ela retoma sua busca por autoconhecimento e observa atentamente suas relações -- com amigos, com a família e com Ivan -- para, assim, tentar finalmente encontrar seu caminho na vida adulta.
Nesta sequência do aclamado A idiota, Selin não é a mesma caloura inocente em Harvard. Mais madura, mas ainda influenciada pela literatura e pela filosofia, ela retoma sua busca por autoconhecimento e observa atentamente suas relações -- com amigos, com a família e com Ivan -- para, assim, tentar finalmente encontrar seu caminho na vida adulta.
Em Ou-ou, Elif Batuman dá continuação ao relato minucioso dos dias de Selin na faculdade, iniciado em A idiota -- livro finalista do prêmio Pulitzer e que revelou a autora como uma das vozes mais originais e representativas da nova geração.
Depois de dois semestres de pouca ação, resumidos a pensar demais em tudo e obsessivamente trocar e-mails com Ivan -- um estudante húngaro por quem se apaixona --, a estudante de literatura Selin Karadağ enfim percebe que precisa começar a agir. Guiada pelos livros e influenciada por seus amigos, ela finalmente reconhece a importância incontornável das festas, do álcool e do sexo, e resolve aproveitá-las ao máximo.
Com o título inspirado no livro do filósofo Søren Kierkegaard sobre ética e estética -- conceitos basilares para Selin compreender a vida e como vivê-la --, Ou-ou é mais um romance impressionante de Elif Batuman, que se vale de símbolos imprescindíveis da geração millennial para tratar da universalidade da juventude.