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O AMOR DE UMA BOA MULHER

Alice Munro
Tradução: Jorio Dauster

Apresentação

Contos de Alice Munro fazem corte profundo na vida de mulheres que estão quase sempre à deriva.

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Ficha Técnica

Título original: The love of a good woman Páginas: 376 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.464 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 20/05/2013
ISBN: 978-85-3592-275-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Contos de Alice Munro fazem corte profundo na vida de mulheres que estão quase sempre à deriva.

Em O amor de uma boa mulher - publicado originalmente em 1998 e vencedor, nos Estados Unidos, do National Book Critics Circle Award -, Alice Munro oferece ao leitor mais uma fornada de seus contos de fôlego, marcados pela destreza dos planos cinematográficos e pelo olhar duplo, ao mesmo tempo panorâmico e intimista. A canadense fez das pequenas cidades espalhadas pelo condado de Huron o território privilegiado de sua ficção e detecta nas franjas do meio rural aqueles indivíduos de algum modo deslocados da norma. A velhice, a doença, o transtorno mental ou
a simples diferença com relação à maioria pontuam os textos.
Em Munro, há uma intuição de que a condição feminina se conecta por vários caminhos com a marginalidade. Uma personagem do conto "Jacarta" sobrevive dando aulas de ballet depois que o marido jornalista supostamente morre num país distante; a protagonista de "Ilha de Cortes" deseja ser escritora, mas fracassa; Pauline, a jovem mãe de "As crianças ficam", tem uma aparência peculiar que a faz ser convidada para interpretar o papel de Eurídice numa montagem teatral amadora, experiência que irá transformar a sua vida.
Retrocedendo da atualidade à década de 1950, as narrativas flagram um período em que, para as mulheres, o trabalho muitas vezes servia apenas como um intervalo entre o casamento e a chegada do primeiro filho. Na verdade, tratava-se de um hiato particularmente propício ao desconforto, pois aqueles foram os anos que precederam a Revolução Sexual.
A posição gauche dessas mulheres as aproxima de zonas mentais obscuras, colocando-as em xeque diante da vida social. É como se a precisão do roteiro traçado para os homens se opusesse à precariedade e à deriva dos destinos femininos.


"Brilhante... Munro é tão sensível quanto Tchekhov na construção de seus personagens." - The New York Times Book Review

Sobre o autor