Numa mescla brilhante de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt acompanha o julgamento do nazista Adolf Eichmann e elabora o conceito de "banalidade do mal", ameaça maior às sociedades democráticas.
Em 1960, seqüestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém, para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberg. Mas, durante o processo, em vez do monstro sanguinário que todos esperavam ver, surge um funcionário medíocre, um arrivista incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos. É justamente aí que o olhar lúcido de Hannah Arendt descobre a "banalidade do mal", ameaça maior às sociedades democráticas. Numa mescla brilhante de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt investiga questões sempre atuais, como a capacidade do Estado de transformar o exercício da violência homicida em mero cumprimento de metas e organogramas.
Título original: Eichmann in Jerusalem
Tradução:
José Rubens Siqueira
Páginas: 344
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.415 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 16/12/1999
ISBN: 9788571649620
Selo: Companhia das Letras
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