Home | Livros | Companhia das Letras | O MUSEU DA INOCÊNCIA
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

O MUSEU DA INOCÊNCIA

Orhan Pamuk
Tradução: Sergio Flaksman

Apresentação

Um par de brincos, um copo, um batom, um velocípede. Objetos que compõem um museu organizado como lembrança de um caso de amor vivido por um homem trinta anos antes, em Istambul, Turquia. Pamuk, no primeiro romance escrito depois de ser laureado com o prêmio Nobel, transforma a história em um microcosmo dos dilemas sociais e morais pelos quais a Turquia passava nos anos 1970.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

O museu da inocência

Orhan Pamuk

R$ 119,90

Companhia das Letras

Como curar um fanático

Amós Oz

R$ 59,90

Companhia das Letras

Grande sertão: veredas

João Guimarães Rosa

R$ 129,90

Preço total de

R$ 309,70

Adicionar ao carrinho
Uma sensação estranha

Companhia das Letras

Uma sensação estranha

Orhan Pamuk

R$ 129,90

A casa do silêncio

Companhia das Letras

A casa do silêncio

Orhan Pamuk

R$ 84,90

Neve

Companhia das Letras

Neve

Orhan Pamuk

R$ 99,90

Indisponível
O Castelo Branco

Companhia das Letras

O Castelo Branco

Orhan Pamuk

R$ 69,90

Istambul

Companhia das Letras

Istambul

Orhan Pamuk

R$ 94,90

Indisponível
Meu nome é Vermelho

Companhia de Bolso

Meu nome é Vermelho

Orhan Pamuk

R$ 74,90

A maleta do meu pai

Companhia das Letras

A maleta do meu pai

Orhan Pamuk

R$ 39,90

Indisponível
O romancista ingênuo e o sentimental

Companhia das Letras

O romancista ingênuo e o sentimental

Orhan Pamuk

R$ 54,90

Indisponível
Grande sertão: veredas

Companhia das Letras

Grande sertão: veredas

João Guimarães Rosa

R$ 129,90

Ficha Técnica

Título original: Masumiyet müzesi Páginas: 568 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.86 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 17/05/2011
ISBN: 978-85-3591-857-1 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Um par de brincos, um copo, um batom, um velocípede. Objetos que compõem um museu organizado como lembrança de um caso de amor vivido por um homem trinta anos antes, em Istambul, Turquia. Pamuk, no primeiro romance escrito depois de ser laureado com o prêmio Nobel, transforma a história em um microcosmo dos dilemas sociais e morais pelos quais a Turquia passava nos anos 1970.

Kemal, homem nos seus trinta anos, descendente de uma família rica e tradicional, está prestes a se casar com Sibel, mulher inteligente e refinada. Na Turquia dos anos 1970, eles representam um casal moderno, que se arrisca a fazer sexo antes do casamento. A vida de Kemal, de fato, parece completa em todos os aspectos - financeiro, familiar e amoroso. No entanto, ao reencontrar-se com Füsun, uma prima distante de dezoito anos que trabalha como vendedora em uma boutique, toda a sua estabilidade colapsa. Ele passa a ter encontros sexuais frequentes com a jovem bela e esbelta, embora não considere romper o noivado com Sibel, a esposa perfeita aos olhos da sociedade turca. À medida que o dia do casamento se aproxima, a pressão sobre Kemal, que julgara ter tomado uma decisão muito moderna e europeia, aumenta.
A partir dessa história de desilusão, obsessão amorosa, embate entre Ocidente e Oriente, tradição e modernidade, Orhan Pamuk desenha um panorama social e cultural da Turquia. Como prova da existência de sua estreita ligação com Füsun, o narrador, que conta a história a partir do presente, está organizando um melancólico museu de objetos, que acaba sendo uma versão em miniatura dos dramas sociais da época e das relações entre homens e mulheres no país. Apesar do distanciamento cronológico, cada sofrimento e crise de ciúme do protagonista são rememorados nos mais íntimos detalhes, carregados de emoção e conduzidos com elegância pela prosa de Pamuk.
O Museu da Inocência articula o impasse que viveu a Turquia dos anos 1970 - e que ainda repercute nos dias atuais -, dividida entre impulsos ocidentalizantes e tradicionais. O estilo de Pamuk mimetiza este momento histórico, prestando uma homenagem ao mesmo tempo aos sentimentais romances do cinema popular turco e aos grandes clássicos da literatura europeia, de Goethe a Flaubert.

Sobre o autor

Vídeo